quinta-feira, 27 de maio de 2010

My God, My tourniquet.

É, virou modinha colocar músicas em títulos como homenagem. A minha, como sempre, vem carregada de emoção, e pertence ao Evanescence. Amy Lee é vida, umbjopraquemédorock.

Se a minha musica do dia é essa, imagine como ele foi. Ao menos o ponto positivo de hoje, é que esta acabando. Gracias.

Ando desanimada e sinto que os exusdasletra estímulos estão me dando um gelo, mas estoy aqui - Shakira também é vida Ok ? Ok. -, de qualquer forma. E como de costume, vim cumprir uma promessa feita, e falar sobre a história do assédio no metro. Vou contá-la agora, porque após um post sobre malcumidisse, broxura e violação auditiva, o sexo está no ar, ou nas letras, ou na sua cabeça asfadinhos.

Seguinte : Siempre que preciso ir ao ponto de encontro, onde esta O Amante, pego metro, porque é mais rápido, eficiente e discreto. - em outras palavras, é uma forma maravilhosa de fugir das persseguições às quais sou submetida constantemente pela Troll e pelo Laranjinha vulgo mamãe e papai, respectivamente , embora este ultimo seja muito mais sereno com relação às coisas, mesmo assim ... - e, como essa viagem demora cerca de trinta à quarenta e cinco minutos, meu companheiro essêncial é meu celular, onde as musicas que compõe minhas vibes estão armazenadas.

Bem, um dos meus péssimos hábitos dentre muitos outros , é cantar baixinho, ou mesmo alto, junto com a música, ou , quando não posso fazer isso, dançar. É, exatamente isso, dançar, mas não é tão óbvio como vocês devem estar pensando, e nem tão comprometedor. Sou uma fêmea comportada, afinal. É mais como um "mexer o pézinho", " mexer a cintura " e coisinhas simples assim, mas isso basta para os tarados. Aprendi na raça que dançar no metro é um perigon.

Neste dia em especial, eu estava distraída, e pouco controlada - lê-se Cio. -, de modo que não liguei muito para como ia me comportar. Bem vestida e cheirosa - sim, porque eu só saio de casa dessa forma, e com dinheiro. Se não tiver os dois, não saio e ponto. Sou fresca, é. bjuspraquemémulambo. - como sempre, adentrei o vagão parcialmente vazio, apossei-me de uma das hastes metálicas que nele hão para auxílio de mão - aquele bang onde as pessoas seguram -, coloquei os fones de ouvido, dei o play e deixei rolar. Ok, eu estava paradinha e não dava pra sacar, exatamente, que eu estava dançando, porque o vagão balançava um pouco, então parecia que eu só estava acompanhando ele. Mas eu estava dançando, e com o ferro aprendinobordel-q.

Beleza, metade do caminho super sussa, até perto da baldiação. Entrou o cerumano em questão, portando uma mochila preta e roupas sociais. Ok, admito que ele era lindo e muito, muito gostoso, com aquele cabelinho liso ao estilo superman e aquela pele branquinha, a barba por fazer e os olhos castanhos. Não eram amarelos, eram cas-ta-nhos. Sabe como é difícil achar um homem com os olhos naquele tom de marrom ? Todavia, eu sou fiel ao meu Amante e ao meu Macho, por isso, nem reparei nele, e fiquei na minha. Mas ele reparou em mim.

Não sei se é porque sou sensível, mas já passou por algum lugar onde sentiu-se sendo observada ? É isso ai mesmo, eu senti que alguem estava, literalmente, me comendo com os olhos. O dito cujo.
Toda vez que eu olhava para os lados, via um movimento furtivo com a visão periférica, até que fiquei loucassadocu e resolvi encarar o cidadão. Ele estava no celular, mas quando me viu ohando, sorriu e desligou. Gelei, óbvio.

Em uma situação dessas, a melhor estratégia é se afastar, e deixar implícito que não há interesse, mas tarados não vêem isso, eles são como nós, mulheres sóveemoquequeremver-q. O muçulmano ficou apertando o pau 'garotão' e olhando pra mim. Ok, aquilo estava me irritando e então eu aumentei o som e fui pra um canto qualquer. Mas a merda do meu máu hábito me seguiu e logo eu estava dançando no cantinho. O cara surtou, né ? Acho que ele pensou que era uma espécie de dança do acasalamento - mas isso eu só faço pro meu Macho e pro meu Amante em shows exclusivos - e eu vi quando ele hesitou. Ele ia se aproximar.

Sorte grande - algo que não acontece sempre comigo -, eu estava na minha estação e então aproveitei para descer absolutamente poderosa. - numa espécie sutil de desfile, que qualque rmulher pode fazer se souber balançar o que herdou da mamãe.
Conclusão : Quando desci do vagão, ele caminhou até a porta por onde saí e ficou me olhando com carinha de cachorro sem dono, como quem diz " Volta T_T ". Ao ver aquilo, soltei um sorrisinho sarcástico e mexi na minha coleira gargantilha, em resposta. Algo como " Sorry, gato, mas ja tenho dono ". Ele se foi e eu também. Fim, ou não.

Tenho outras histórias de metro, alias, de meios de transporte. Até em kombi ja tomei 'cantada' e isso é tenso, amores. Mas tá ai, lição de moral : Não dance em lugares onde há homens, se não quiser ser estrupada com os olhos
etalvezcomoutrascoisas-q.

Post feito, caso contado, digo adios.

Mexican Girl.

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