sábado, 29 de maio de 2010

lost in lost


Seis anos, gente. SEIS ANOS. Lembro que o meu irmão sempre baixava os episódios de lost e gravava, e assistia eu, ele e o paidrasto na sala no final de semana, reunidos, felizes, e pausando o tempo todo pra fazer teorias. Sempre fui a mais brisada, mas eles acreditavam em mim porque criança crionça não mente e tals, mas ó, criança mente sim. Sempre falei que, como a série começou com Jack abrindo o olhinho (e omfg, esse elenco de machos tudibão era um ótimo passatempo de domingos, bem melhor do que faustão ou gugu), ia terminar com ele fechando. Que eles tavam no céu/inferno/purgatório, que tavam vivendo algo paralelo e que, no final, todo mundo morria. Me conformei com esse "no final todo mundo morria" depois que o urso polar apareceu o Boone (feito pelo Ian S, que agora faz o Damon em The Vampire Diaries, que era apaixonado pela Shannon, a meia irmã adotiva, que tava louca pra dar pro Saiyd e morreu também) e o Charlie morreram. Eu gostei do final, gostei mesmo. Gostei até da Katie bancando a vadia naquele vestido micro curto e tentando seduzir o Jack dizendo que eles tinham que ir e tals, muito me lembrou ele na vibe junkie-bêbado dizendo "we have to go baaack" e ela desprezando o tempo todo, falando que a ilha era o caralho e que fazia todo mundo sofrer e que ela não queria voltar, porque tava contente com a pseudo utopia que tinha.

Esperei muito que ele virasse a mão na cara dela, dizendo que não ia pra porra de lugar nenhum, mas não foi isso que aconteceu. Whatever, gostei do final. Quase duas horas, muita enrolação, mas gostei. Foi algo básico, todo mundo sofrendo, mas foi tão básico, tão idiota, que pareceu o certo, já que provavelmente todos os espectadores esperavam uma coisa mais "WOW", mas não iam saber lidar com essa coisa mais WOW.

A Mexican Girl ainda deve tar querendo me matar por ter ido ver lost no meio da noite enquanto estavamos fazendo um sexo quente conversando, peço desculpas a ela nesse paragrafo negritado, porque provavelmente deve ter se sentido trocada por um seriado, mas não, uma série chega ao fim com um episódio, mas não vai ser uma série ou qualquer outra coisa idiota que vai encerrar uma amizade com privilégios GRR tão biita como a nossa. Ela é a minha mãe, porque, pra mim, é alguém por quem tenho extrema consideração, quem eu amo demais. E é também a minha ídola, por ser capaz de me aturar, de aturar a filha errante.

E ... é muito válido deixar isso registrado aqui, mas ainda acho que corro o risco de ser cruelmente assassinada. s2

MC.


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